Yscience | Science Club
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Science Club

Na primeira sessão as crianças têm conhecimento das regras de funcionamento do clube e recebem um “Kit Cientista” composto por uma mochila, uma bata, uma lupa, um crachá de identificação, um caderno de laboratório e lápis e terão a oportunidade de criar o seu próprio nome científico.

Em cada mês será explorada uma área científica diferente, que abrangerá os seguintes temas: geologia, biologia, química, matemática, física, engenharia, psicologia, arqueologia e astronomia. Haverá também um mês cuja temática será livre e escolhida pelas crianças.

O Science Club funcionará com a seguinte distribuição etária:

  • BENJAMINS (pré-escolar): para crianças com idades entre os 4-6 anos;
  • DARWINS (1º ciclo do ensino básico): para crianças com idades entre os 6-8 anos;
  • GALILEUS (1º ciclo do ensino básico): para crianças com idades entre os 8-10 anos.
  • CURIES (2º ciclo do ensino básico): para crianças com idades entre os 10-12 anos.

As crianças em idade pré-escolar são investigadores científicos natos. Os “porquês?” que tantas vezes colocam aos seus pais são o início das suas investigações científicas.

Educadores e investigadores têm vindo a reforçar a necessidade de uma educação em ciência para todas as crianças, incluindo em idades pré-escolar. Contudo, a abordagem da ciência nestas idades não pode ser encarada como o ensino da ciência em si mesma, mas antes como a possibilidade de oferecer às crianças, através de uma componente lúdico-pedagógica, um contacto real com uma diversidade de factos e experiências que irão contribuir para o seu desenvolvimento pessoal e social.

As crianças nestas idades são ativas e auto-motivadas para as aprendizagens. Gostam mais de aprender através de experiências próprias do que por inputs. Elas constroem o seu conhecimento com base na participação conjunta em atividades que envolvem a experimentação, a resolução de problemas e a interação social.

Com base nestes pressupostos, a Yscience proporciona às crianças a oportunidade de fazer e pensar sobre o que estão a fazer através do contacto direto com atividades práticas e devidamente contextualizadas, com o objectivo de:

  • promover um gosto natural pela aventura e pelo desconhecido;
  • ajudá-las a desenvolver a sua compreensão do mundo natural;
  • encorajá-las a serem persistentes na resolução de problemas;
  • introduzi-las a elementos básicos do raciocínio científico (procura de evidências, observação, testar as previsões).

As crianças não apresentam nesta fase, estruturas cognitivas que lhes permitam construir conceitos científicos elaborados, mas partindo das suas ideias conseguem construir noções e conceitos científicos simples tais como: observar, prever, categorizar, medir, estimar, experimentar e classificar.

Aquando da entrada para o 1º ciclo, as crianças aprendem fazendo e aprendem pensando sobre o que fazem. O contacto com a ciência, enquanto processo e enquanto método de descoberta, dá-lhes excelentes oportunidades para uma aprendizagem centrada na ação e na reflexão sobre essa mesma ação. Desta forma, a Ciência pode tornar-se uma das áreas privilegiadas no sentido em que, através dela, as crianças procuram o conhecimento e encontram soluções para os seus problemas através de uma participação ativa.

Nesta fase de desenvolvimento, as crianças começam a procurar estabelecer relações entre o que estão a aprender com informações que já tinham adquirido anteriormente. Começam a tentar “suportar” as suas ideias através de explicações sustentáveis.

Nesta fase, as crianças passam do fascínio do seu próprio mundo para a exploração de novos ambientes. Elas desenvolvem um especial interesse pela ficção científica e dão real importância a visitas de estudo e todo o tipo de atividades semelhantes que lhes proporcionam a oportunidade de escapar do seu ambiente natural e estarem em contacto com outras realidades e poderem testar as suas hipóteses científicas em diferentes áreas.

As crianças nesta fase apresentam ainda algumas dificuldades em compreender conceitos mais abstratos. Evoluíram já da simples categorização para uma comparação e classificação das coisas. Elas conseguem seguir uma série de passos por forma a concretizarem uma experiência e fazer registos dos respetivos resultados. Contudo, é importante tornar possível a reflexão e o pensamento sobre o que foi acontecendo ao longo do processo experimental.

Nesta idade, as crianças deverão ser capazes de identificar as dificuldades que foram encontrando ao longo do processo experimental e ao mesmo tempo identificar/sugerir alternativas/melhoramentos a fazer em experiências futuras.

As crianças que se encontram nesta faixa etária, além de adquirem conhecimento científico, estão também capazes de conseguir começar a aplicá-lo em diferentes momentos e tarefas.

Aquando da entrada para o 2° ciclo, as crianças começam a sentir curiosidade pela forma como as descobertas científicas são feitas e pelas mudanças que o conhecimento científico foi sofrendo ao longo do tempo.

As crianças nestas idades são capazes de:

  • dar explicações com base nas observações feitas;
  • analisar de forma crítica os dados recolhidos;
  • refletir sobre relações causa-efeito;
  • explicar o método experimental.

Elas compreendem que os cientistas discutem resultados e ideias e que este processo é essencial para que novas descobertas possam ser conseguidas.

Como consequência destas conquistas, também elas estão mais aptas para ouvir e respeitar as explicações encontradas pelos seus colegas.